DESTAQUE EM CONGONHAS

Centro de Referência da Mulher promove campanha de combate à violência

Por Secretaria Municipal de Comunicação e Eventos - 25 de novembro de 2017

O dia 25 de novembro foi declarado o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data também inicia a “Campanha dos 16 dias de ativismo mundial pelo fim da violência contra as mulheres”, que vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Em Congonhas, o Centro de Referência da Mulher (CRM) é um espaço destinado a oferecer à vítima de algum tipo de violência condições para que ela exerça plenamente sua cidadania. Para denunciar, ligue para a Central de Atendimento à Mulher: telefone 180.

Em novembro, a equipe do CRM realizou ações com os alunos da E.M. Fortunata de Freitas Junqueira, abordando a visão que a sociedade tem da mulher e de relacionamentos amorosos, analisando músicas atuais que trazem à tona esses assuntos. Além disso, durante o ano foram desenvolvidos diversos trabalhos sobre a violência doméstica, com palestras e bate-papos nas escolas; participação de eventos como o “Mais Mulher”, organizado pela Secretaria Municipal de Esporte; ações no Centro de Assistência Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD); roda de conversa no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Alvorada; e entrevistas na Rádio Educativa.

O Centro de Referência da Mulher é um local de acolhimento, orientação e acompanhamento das mulheres vítimas de violência. Desde 2013, quando a unidade foi reinaugurada, cerca de 500 mulheres foram cadastradas.

Dados alertam para a violência contra a mulher

Falar sobre a violência contra a mulher é necessário. É importante destacar, ainda, as violências consideradas mais sutis. A Violência contra a mulher é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher, e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.

Segundo dados repassados pelo CRM, no Brasil, uma mulher é agredida a cada 5 minutos. O país também é considerado um dos piores países da América Latina para quem nasce menina. A violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos e mata mais que câncer e acidentes de trânsito. Na última década, a violência letal contra mulheres aumentou 24%.

A desigualdade também atinge o ambiente de trabalho e o cenário político. No Brasil, as mulheres correspondem a 52% da população, mas ocupa apenas 10% dos cargos do Congresso Nacional. Além disso, ganham 30% menos que os homens nos mesmos cargos. Apenas 5% de cargos de chefia e CEO (Diretor executivo) de empresas são ocupados por mulheres. Em todo o mundo, 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual no ambiente de trabalho.